terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Nada é pra sempre e não existe nunca mais...

Sou uma daquelas pessoas que leva tudo muito a ponta de faca, a sério demais. Cobro de mim super posicionamentos, super ética, super comportamento, e vou aos pouquinhos me sufocando. Cobro dos outros também. Eu tenho medo de sair da linha, sempre tive. Tenho uma forte tendência à justiça. Foda é que às vezes, as minhas vontades são completamente opostas aquilo eu acho certo e aí, problemas a vista.
Minha mãe sempre diz que eu só tenho 19 anos e que eu tenho que relaxar mais. Aí eu até penso, da onde saiu todo esse senso de “postura”, já que a minha própria mãe, manda eu perder ele.
Acho que tudo vem de uma enorme vontade de me sentir respeitada, de ser diferente, especial (?). Só que de repente, me peguei mantendo a postura e perdendo toda a diversão.
Talvez a gente tenha que buscar um meio termo. Tem que avaliar o que vale a pena mesmo, mas não esquecer, que a gente merece ser feliz. Em alguns momentos, fazer o que a gente quer não é nem de perto, a melhor atitude a ser tomada. Aí, vale colocar na balança e ponderar. E depois? Administra.

Outra coisa muito importante que eu aprendi com a minha mãe é que nada na vida é definitivo (além de tatuagens). E que as coisas podem ser ou não ser numa questão de muito pouco tempo. Elas mudam. Graças a Deus elas mudam. E levar as coisas menos a sério significa me poupar trabalho e viver a vida de maneira mais leve, mais sutil. Isso são só palavras, na prática é bem mais difícil. Mas é uma lição a ser tomada.

Me questiono aqui porque as coisas são tão definitivas. Afinal, tive uma vida cheia de mudanças até aqui. Mudei de cidade, voltei pra cidade, meus pais se separaram, se casaram de novo, e eu achando que existem “definições” aos 19. Nada é pra sempre e não existe nunca mais.

Não dá pra esquentar a cabeça.

domingo, 15 de janeiro de 2012

a pena de ter que esquecer

Eu já tinha escondido quase tudo lá no cantinho do coração, ou sei lá eu onde a gente guarda os sentimentos que devem ficar inativos dentro da gente... mas hoje, acordei sentimental. Nem diria sentimental, diria cheia de recordações. Acho que eu tenho pena de largar tudo, e de jogar todo o sentimento fora.
Entendam minha situação: eu nunca gosto de ninguém. Quer dizer, eu sempre gosto de todo mundo, mas eu nunca gost- gosto de ninguém. Eai, de repente, sou derrubada drásticamente por um sentimento super colorido, bem borboletas no estômago mesmo. Daqueles que fazem a gente sorrir involuntariamente, e ter vontade de encontrar as duas da manhã. Daqueles que te faz se submeter a situações que tu jamais se submeteria e que faz tu pirar só de pensar em perder. Aí eu perdi sabe, e ok, ninguém morre por isso.
Então, cheguei no ponto onde a coisa virou sei la eu, carinho, amizade, cuidado, tanto faz. E onde na verdade eu percebo que ficou bem mais fácil de guardar, de esquecer do que de voltar atrás. E ai, eu fico triste porque apesar dos pesares, eu não queria esquecer. De verdade. Aí eu vou lá e critico a Adele no twitter, mas nem sempre a gente trata as coisas com tanta racionalidade.
Eu não queria esquecer, porque esquecer torna tudo muito definitivo. E eu não gosto de definitivos, nem de finais.
E porque esquecer significa provavelmente deixar meu mundo menos colorido, mais sem graça. Mas o que eu vou fazer? Infelizmente, esquecer foi a única opção que me foi dada até o momento.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

e os milagres?

Do que vão ser as nossas vidas se a gente não puder sonhar um pouquinho? Queria, aliás, quero mesmo que aconteça algum tipo de milagre. Eu sempre torço pra que coisas surpreendentes aconteçam. Meio filme sabe? Uma mensagem de "na verdade eu te amo" bem clichê mesmo.

domingo, 1 de janeiro de 2012

1° de janeiro de 2012

Acordei numa angústia horrorosa. Fim de ano, início de ano, acidentes de carro, coisas mal resolvidas dentro de mim, sendo resolvidas na marra. Eu sei que eu falei que ia falar menos palavrões em 2012 mas CARALHO, para tudo que eu quero descer! Entrei por minutos naquela crise do “NÃO DÁ PRA ALGUMA COISA DAR CERTO”? Aí depois lógico, parei pra pensar mais racionalmente me dando conta que eu reclamo de barriga cheia. Mas não é sobre isso que eu vim falar por aqui. Vim falar por aqui que essa angústia toda me trouxe toda aquela nostalgia de retrospectiva e de novo começo que essas épocas trazem e finalmente eu resolvi falar sobre isso.
Vim falar que ta na hora de aproveitar esse novo começo. Novo ano significa novas oportunidades, novos momentos, novas pessoas, novas experiências, novas alegrias. Eu quero aproveitar todas elas com único foco: sendo exatamente que eu sou. Eu sou do tipo de pessoa que pira, e viaja na maionese. Me perco pela linha de fundo mesmo, principalmente quando qualquer coisa me deixa insegura. Vou brigar muito com isso em 2012. Não dá pra ficar esquentando a cabeça, a gente tem que lidar com as situações proporcionadas pela vida sendo exatamente como a gente é. Respeitando os nossos sentimentos, os nossos valores, as nossas opiniões e deu. Não dá pra ficar se moldando, não dá pra ficar se preocupando em convencer alguém que a gente é alguma coisa que não é. Essa foi a minha maior lição de 2011.
Então entro 2012 ainda um pouco angustiada, mas positiva. Entro 2012 metida, desbocada, sorridente, risadinha, sabe tudo, esquentadinha mas cheia de coisas boas a dar pra quem ta perto de mim.
Espero que nesse ano eu consiga manter todo mundo que é importante pra mim por perto, de um jeito ou de outro. Seja matando paixões transformando em amizade, aceitando defeitos, aprendendo com quem ta perto. Não vou ter a petulância de desejar que tudo que eu almejo aconteça, porque não é assim que as coisas funcionam. Eu quero conseguir lidar com tudo que for surgindo, de maneira que eu fique bem, e quem ta na minha volta também. E por favor, que eu aprenda a chorar.