quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Talvez tu tenhas toda a razão. Talvez eu realmente não queria alguém que nutra tão poucos sentimentos.
Talvez tu não tenhas percebido que tu já foste e eu não pude fazer nada. Acho que tu insistes em tentar me convencer que é o melhor que tu tens a fazer porque tu ainda não acreditaste que é mesmo. No fundo, tudo isso é muito medo. Medo de ser feliz. Medo de sofrer pra tentar alcançar a felicidade. Sabe querido, não posso te garantir que não existirão pedras no caminho, existirão muitas, mas que eu vou tentar te poupar de todo o sofrimento que eu puder, eu vou. Chego a conclusão por aqui, de que isso não é falta de amor próprio, é muito amor pra te dar. Talvez, tu sigas me achando uma insana, cabeça-dura, mas isso é o que tu fazes comigo: desperta-me vontade de me aventurar do teu lado. E eu guardo esse sentimento com carinho, porque acho que ele me torna uma pessoa melhor.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Eu não sou normal, dói dói dói

mais palavras pra ti

Sempre tive medo de demonstrar sentimentos demais e rachar a cara. Talvez agora, que eu tenha chegado ao limite, já não faça mais a menor diferença. Gosto, me atrevo a dizer que amo, dentro do que conheço de sentimentos do auge dos meus 18. Não acho que exista tempo para as coisas, logo, não acredito em tarde demais, ou em felizes para sempre. Acredito no que faz bem agora. Devia estar cansada de seguir tentando te persuadir, mas no fundo, queria mesmo que tu também sentisses saudade. Não do que foi ruim, do que foi bom. Das implicâncias, das camas dividas, dos telefones e das mensagens, dos beijos e dos abraços, dos banhos de chuva e de sol. Confesso sentir saudade do ruim também. Das brigas que quando resolvidas nos faziam tão bem. É tão bom brigar sabendo que nos gostamos o suficiente para fazer as pazes. Bateu um medo dos teus sentimentos não serem recíprocos por aqui, mas eu devia continuar escrevendo. Talvez eu goste de ti mais do que tenha conseguido demonstrar com receio de te invadir. Não consegui sublimar minha melancolia nas palavras ainda, acho que eu não vou conseguir nunca. Queria companhia para o almoço. Que alguém pegasse talheres e me esperasse na mesa, rindo da minha falta jeito ao me equilibrar com o prato. Que ao sair tivesse que disputar uma mão com um copo de café e um cigarro. E que ao chegar, pudesse fazer o que eu mais tenho vontade agora, relaxar do teu lado.
E chego a mais brilhante conclusão na qual já cheguei um dia. Gostar é lindo por si só, esperar a reciprocidade é humano. Saber que nutro um sentimento tão lindo já me faz bem o suficiente.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Tentei, tentei, tentei começar esse texto de alguma forma e não consegui. Queria dizer o quanto o Mario Quintana me fez refletir nos últimos dois dias, mas não achei nenhuma boa maneira de começar isso. É que na verdade, esse nem é o começo de toda a reflexão. Tudo começou quando eu descobri que o segredo não é correr atrás das borboletas, mas cuidar do seu jardim pra que elas venham até você. Sabe como acabou? Eu passarinho.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Deja vu

E depois de anos, cá estou eu novamente. Acho que eu não gosto de ter compromisso com a inspiração. Aliás, inspiração não tem passado muito perto ultimamente. Apesar de alguns dos conflitos internos terem dado uma trégua, um série de questões objetivas demais surgiram, e sabe, odeio questões objetivas. Porque no fundo sempre achei que era mais fácil ser concreta. Concreta, no sentido de racional. É simples não se importar com coisas bobas porque elas são bobas, mas acho que isso tá meio fora do meu controle. Cuidar das pessoas é uma das poucas características que eu definitivamente sei que possuo, pena que ela tem me causado tantos problemas. Será que é muita insistência dizer que se é assim e pronto? Ou será que é muito volúvel dizer que podemos mudar quando queremos? Sempre tenho minhas dúvidas. A gente deve se adaptar aos outros já que gostamos deles, ou buscar alguém que nos entenda exatamente como somos? Que confuso, to me sentindo o próprio Roland Barthes que tá aqui na minha frente, pedindo pra ser lido. Acho que vou lá acabar a minha resenha.

domingo, 5 de setembro de 2010

Aqui estou eu

Eu ando sentindo falta de mim. A verdade é que eu não sei mais do que eu gosto. O que eu quero, o que eu não quero. As coisas só começam a perturbar quando eu me encontro no auge da melancolia. Quero dizer que sim, aqui estou eu e quem sabe eu ressurjo das cinzas? Será que eu ainda gosto de estudar? De desenhar? De escrever? De ouvir esse tipo de música? Será que eu gosto muito de alguma coisa que eu ainda não experimentei? E será que eu vou ter a chance de experimentar logo? E um bombardeio de questões surge na minha cabeça e só pra variar eu não consigo responder. O pior é não ter nem idéia das respostas. Aqui estou eu, aqui estou eu.

domingo, 27 de junho de 2010

Às vezes eu queria que os meus textos soassem como música, daquelas bem tocantes em um domingo de emoção. Talvez assim, as pessoas realmente entendessem como eu me sinto. Ou como eu gostaria de me sentir. Ou como eu gostaria que elas se sentissem. Seria tão bom poder transmitir saudade, alegria, tristeza. Sim, a tristeza também. Ela consegue trazer conforto. Ela faz das reflexões profundas deveras.

domingo, 30 de maio de 2010

Já não sei o que importa. Mostrar quem eu sou? Mostrar quem eu gostaria de ser? Mostrar que eu acho certo ser. O que acontece é que toda a forma de expressão é reprimida por alguém. Logo, minha utopia de agradar a tudo e a todos é perigosa. Subir no muro e não definir para que lado pular é talvez, a decisão mais infeliz que alguém pode tomar. Porque na tentativa de ser tudo, acabamos simplesmente não sendo nada. Toda essa ânsia de agradar pode até ser bem sucedida e cumprir o objetivo de agradar, mas só aos outros, porque a si mesmo causa normalmente uma tremenda falta de conhecimento. Devíamos perder esse medo de arriscar. Não o fazendo não erramos, mas também não acertamos. Talvez, um dia, toda essa minha indecisão acabe. Perceberam o "talvez" na frase anterior? Ô coisa triste ser libriana.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Iniciativas

Acho tão lindas essas inciativas para tentar mudar algo. Ainda que muitos possam dizer que os orgãos organizadores só estejam visando o lucro, não consigo acreditar que quem cria não pensa no bem que está tentando fazer. E mesmo que não pense, pelo menos faz quem recebe a proposta de se unir a causa, pensar. Logo, acaba sendo uma atitude construtiva de qualquer jeito. Vou enfatizar o quanto me senti tocada com a música "Send it on" da propaganda da Disney do "amigos transformando o mundo". Parece bobo, a propaganda tem incluisve como público alvo as crianças, para elas então, incentivarem suas famílias, mas é legal avaliar o conteúdo da proposta e da própria música. A ideia é que as crianças se inscrevam no site, comprometendo-se a causa. E que a partir daí, levem à outras pessoas suas metas. O objetivo principal é mobiliza-los a cuidarem do meio ambiente. A música é cantada pelos artistas das Disney, e ainda que a maioria das pessoas que passaram dos 15 anos não achem eles tão legais, gostaria que pelo menos se concentrassem no conteúdo da canção. Afinal, acho importante acreditar que "apenas uma faísca começa um incêndio". Se todos realmente acreditassem em tal afirmação, as mobilizações seriam tão mais grandiosas e provavelmente tão melhores sucedidas. Talvez isso seja só mais uma utopia, mas se temos a capacidade de destruir, por que não a de consertar?

Mais informações:
http://www.planetadisney.net/noticia/disney-brasil-finalmente-comeca-a-campanha-amigos-transformando-o-mundo/

terça-feira, 11 de maio de 2010

Acho que eu tenho feito muito da vontade dos outros e pouco da minha. Ou talvez eu precise fazer mais ainda da minha, e esquecer um pouco o que podem vir a pensar da minha vida. Preciso de boas doses de coragem, mais algumas de segurança e parar de preocupar de vez. Minha preocupação nunca é com os que estão longe, mas com os que estão perto demais. Tenho muito medo, mas só ás vezes.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Acho tão poético viver um amor grande hotel.

sábado, 24 de abril de 2010

Depois de um dia de filmes e histórias de finais felizes, começo a acha-los muito chatos. A melhor parte da história nem é o final feliz, é a confusão que quando resolvida, leva ao tão falado final feliz. Mas a minhá dúvida sempre é o que acontece depois do final feliz. Eles nunca mais brigam? Do que seria a vida sem os momentos ruins pra nos fazer valorizar os bons? Acho que eu vivo numa constante busca por emoções que eu não sei explicar direito quais são. Talvez isso explique minha ânsia em mudar a cor dos cabelos, o estilo nas roupas e os móveis de lugar. Ou em achar o tão falado algo mais. Nos últimos dias tenho sentido muita falta de alguma coisa, e eu não tenho a menor ideia do que seja. E após passar o dia em casa, deitada, assistindo filmes e lendo histórias sinto que cheguei um pouco mais perto da resposta. Mas só um pouco. Sinto falta é dessa emoção, do sentimento. Dos bons e dos ruins. Tenho passado por mais momentos de insegurança do que eu havia me acostumado. E insegurança com certeza consta na minha lista negra de sensações. A semana foi predominada de "não faço nada direito".

quarta-feira, 14 de abril de 2010

pode até dizer que não foi por acaso

Eu fico impressionada em como simples detalhes me deixam feliz. Percebo que não preciso de muito pra me sentir contente. Um simples encontro, um simples elogio, uma simples palavra de carinho ou até mesmo de brincadeira me fazem um bem descomunal. Uma música que traz uma lembrança boa, um texto lembrado, uma palavra sendo novamente utilizada fazem tudo o que já me alegrou voltar a iluminar meus dias.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tente enxergar o que os outros não conseguem ver.

"Às vezes eu acho que o mundo inteiro se revoltou contra mim" (como já diria Cachorro Grande). E nos últimos tempos andava me sentindo inclusive injustiçada com tudo, alegando não merecer tal azar. E acho, que quanto mais choramos e reclamos do que acontece, mais negatividade atraímos. Alegar que pensamento positivo atrai bons presságios é deveras clichê, mas quando colocado em prática é muito eficaz. Além disso, tenho aprendido o quanto olhar pra problemas alheios é aprendizado. Existem tantos passando fome, sofrendo, vivendo em situações de guerra, conflitos sérios. Perante a essas situações, meus problemas são totalmente irrelevantes. Logo, tenho tentado encarar minhas encomodações com outros olhos, e entender, que eu vo superar tudo, porque é verdade que tudo passa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Às vezes me pergunto se eu sou a única pessoa na face da terra que sente diferença de "atmosfera" de um ambiente pra outro, de uma cidade pra outra. Quando falo em atmosfera, falo em astral, entende? Como quando duas pessoas brigam dentro de casa, e se percebe como ficou um clima pesado. De cidade pra cidade escancaradamente sinto a diferença. E ainda que goste bastante daqui, preciso enfatizar o quanto o daqui pesa. É inexplicável.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Tédio.

Sabe, férias pra mim tendem a ser aterrorizantemente entediantes. Logo, em uma das minhas ideias mirabolantes com o objetivo de me livrar do tédio, minha mãe me julgou como entediada (novidade). Então, mandou eu ir fazer algo mais últil, alegando que eu era criativa e poderia me empenhar em algo suficientemente útil, para as minhas inúteis férias. No entanto, em alguns aspectos, discordo dela. Sim, acho necessário eu buscar atividades que me acrescentem de alguma maneira. Porém, acho que de alguma forma, essas férias tem características consideravelmente diferentes das outras. Porque minha mais enfatizada mudança, aconteceu no ano que se passou, e nesse meu recesso, ando numa busca compulsiva por minha própria identificação. E quando tenho impulsos de mudanças na aparência, acredito que efetivamente, esteja buscando refletir a mudança que ocorre no interior. O que acho deveras positivo. Será que eu sou a única, que esporadicamente, se olha no espelho e não “se enxerga”? Credo, utilizei muitos advérbios terminados em “mente”.