sábado, 15 de agosto de 2015

Sábado de manhã

Sábado de manhã é sinônimo de saudade, sábado de manhã não da pra fugir. Ao invés de aproveitar que dá pra dormir até tarde, o olhos insistem em estalar as 8h da manhã e não há seriado que desvie a atenção de todo esse vazio do quarto.

Não há argumento racional, lembrança ruim  ou vídeo engraçado que acabe com a sensação de nostalgia, sábado de manhã não dá pra fugir. Aí, honestamente, o jeito é desistir e sentir. Dói.

Não interessam os motivos, não interessa a nobreza da causa, não interessa a bagunça, não interessa a confusão, porque a vida não tem a menor graça quando vivida racionalmente.

Não tem certo, não tem errado, só tem alegria e tristeza, felicidade e nostalgia, só tem o conforto e o desconforto que se passam no peito.

Não tem jogo, não tem estratégia, só tem um quarto vazio, uma música que fala mais do que eu jamais serei capaz de escrever e um dó na garganta.

Tem lágrimas, um coração dolorido e uma cama meio vazia.

Tem a sensação de que no domingo não melhora.



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