sábado, 5 de novembro de 2011

Prometi que eu ia escrever verdades. Não sei o que são verdades, logo que tudo pode ser ou pode não ser num intervalo de cinco segundos. Elas podiam deixar de ser, afinal, já faz uns meses que elas são e isso nunca fez nenhuma diferença. Pra mim fez, obvio,mas eu to começando a acreditar de verdade nessa coisa de que eu “vivo num mundo a parte”, logo, os meus sentimentos não fazem a menor diferença no mundo real.
Dentro do fantástico mundo da Marina, ela ta num momento aborrecido. Coisa que todo mundo passa na vida. E ao contrário dos grandes sofredores, ela acha que essas coisas passam. Mas como os grandes sofredores ela ainda reluta em não deixar passar. E isso não tem nada a ver com amizades, logo que amizades não passam. Tem haver com níveis de importância. Tem haver com a janela mais importante do MSN, e só isso. Ela não gosta de falar muito sobre isso publicamente, afinal, apesar dela achar lindo as pessoas se gostarem, ela não é do tipo mais amorosa do mundo. A Marina quando gosta se complica horrores e tem uma forte tendência a não expor os sentimentos de maneira convencional. Logo, não espere que ela fique olhando, que ela fique na volta ou que ela tente te abordar eu provavelmente não farei isso. Provavelmente as coisas vão ficar exatamente como elas estão, logo que, não existe interesse nenhum em fazer que elas sejam diferentes disso, ela acha isso pelo menos. E ela é tão doente que precisa escrever coisas em terceira pessoa, só pra não achar que a Marina da história é ela.
A Marina acaba os textos das verdades rezando pra absolutamente ninguém no mundo ler e entender o que se passa dentro dela, logo que ela não quer que ninguém saiba o que se passa de verdade. Mas se era pra falar de verdades, elas estão bem ai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário