terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

na aula de redação

Tudo começou na aula de redação, quando o professor perguntou quem gostava de escrever. Tive vontade de dizer, "eu, eu, eu adoro" mas, eu resolvi ficar quieta. Então ele perguntou se algum de nós matinha um blog, mantenho professor, há anos, e nos últimos tempos, me sinto a própria Martha Medeiros praticando algum tipo de auto ajuda. Na verdade, foi uma noite cheia de acontecimentos, todos os dias tem sido, ando jogando merda no ventilador mesmo, nem pareço eu. Quer dizer, talvez seja mais eu que nunca, ainda não descobri.
Eu ando meio perdida. Completamente perdida, quase pedindo colo e um caminho de volta, mas acho que ninguém consegue me levar de volta. Todos os dias, todos mesmo, eu chego em casa e sou tomada por uma culpa dos infernos. Como se tudo que eu tivesse feito durante o dia fosse errado e eu andasse praticando um atentado contra mim mesma. Eu tenho feito o certo eu acho, nunca pratiquei tanto o auto respeito. Mas isso não tem me satisfeito. Na verdade, eu ando tentando rir de tudo que tem incomodado, com i. Levar na palhaçada, como dentro da minha cabeçã pessoas de 20 anos levam a vida. Vivendo com um pouco mais de emoção, coisa que olha.. eu nunca me permiti fazer. E tudo que eu consigo são nós e nós. Eu tô sempre tentando fazer o certo. Ser ética, brigar quando eu acho que tão me atropelando, ser doce com quem aparenta ser legal comigo, mas parece que tudo que eu consigo é uma sequência de atentados contra mim mesma. Eu quero errado. Acho que eu chegaria em casa feliz abrançando meu atual pior "inimigo", mandando o cara que me admira mais tomar no olho do cú dele, ligando o foda-se pra tudo e aproveitando minhas aulinhas de redação. Ouvi ontem de noite que a vida é muito curta pra gente ter um plano "b" mas ultimamente, a minha vida anda tomada de "ds" e "es". Eu brigo pelo certo mas eu queria mesmo o mais errado.

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