domingo, 20 de maio de 2012

whatever tomorrow brings

Tenho tido esse ímpeto de escrever todos os dias. Tem muita coisa acontecendo dentro da minha cabeça, então verbalizar isso me parece sempre uma boa maneira de tentar colocar tudo em ordem. Tá tudo um caos. Eu nunca fui um exemplo de organização, mas ultimamente a coisa piorou sem brincadeira, umas 10 vezes. Eu to levando tudo, e ta tudo dando certo, o que é maravilhoso. É sempre bom ter uma ajudinha, sei la, eu, do destino nessas horas. E melhor ainda é saber que nem sempre a gente precisa estar no controle de tudo pra que tudo ande de uma boa maneira. Na verdade, o fato da minha vida ter saído da palma da minha mão, trouxe uma dose exorbitante de emoção. E claro, que estão incluídas as boas e as ruins, todo esse processo tem me deixado muito ansiosa. Ansiosa, às vezes nervosa, chorosa, conflituosa. É uma via de muitas mãos. Tenho a constante impressão de que não dou a atenção que eu devia a todo mundo que eu gostaria. Algumas pessoas merecem muito mais, mas eu cheguei naquele limite em que realmente “não dá”. Também tenho me sentido displicente em relação a faculdade por exemplo. O fato é que não é como se eu andasse completamente sem tempo. Longe disso. Mas as prioridades se remanejaram. Foram elas, porque eu não me lembro quando eu parei pra pensar que a minha rotina não andava boa. As coisas só andaram. E ultimamente, eu sim, tenho aproveitado e gostado muito mais dos momentos livres. Eu tenho apreciado fins de semana. Isso é assustador. Sério, eu devo ter uns cinco posts no blog inteiro explicando todos os motivos pelos quais fins de semana sempre foram absolutamente depressivos na minha vida. E agora, eles sem sido.. felizes(?). O primeiro sintoma de que as coisas estão fora de controle é quando tu percebe que tu não sabe nem o que tu sente mais. E o que tu gosta e o que tu não gosta. Eu to muito perdida dentro de mim. Até onde eu me lembro, eu costumava ser bem consciente de tudo que eu sentia, tudo era muito definido. Hoje eu sou um mar de montes de coisas acontecendo. Eu gosto mas eu não gosto, eu quero mas eu não quero. E o pior de todos, eu não quero, mas não consigo não querer. O negócio agora é decidir se eu quero deixar as coisas rolarem mais um pouquinho ou tentar assumir as rédeas do que eu digo ser minha atual rotina (ou a falta dela). Acho que nunca fez mal a ninguém largar um pouco nas mãos de Deus (se é que ele anda por aí) e ver o que que acontece. E a aposta é tentar se deixar sentir um pouco mais. Chorar quando da vontade, rir quando dá vontade, e esquecer um pouquinho do discernimento do certo e do errado. E do “devia” ou “não devia”. A única coisa que a gente “deve” fazer é o que nos faz feliz e o resto que se foda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário